quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Violência Brasileira


Epidemia de alto custo
Correio Brasiliense 1/2/2008
impacto da violência, que vitimou mais de meio milhão de pessoas no Brasil entre 1996 e 2006, é alto para a rede pública de saúde. Custa aos cofres federais R$ 4,8 bilhões por ano, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para se ter idéia, a cifra equivale a 10% de todo o orçamento do Ministério da Saúde, que investiu em 2007 pouco mais de R$ 47 bilhões.
O dado virou a principal bandeira do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que está elaborando o estudo Violência: Epidemia Silenciosa, para mobilizar autoridades do setor e exigir providências do governo federal. A movimentação se intensificou após a divulgação do Mapa da Violência, nesta semana, mostrando que houve quase 50 mil homicídios no país em 2006.

“A única forma de encarar a violência como problema de saúde pública é focar o atendimento nas áreas de álcool, drogas e depressão”, defende Osmar Terra, presidente do Conass. Ele menciona estudos que relacionam o uso de drogas, lícitas ou ilícitas, à violência. Um deles, realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), recebeu um prêmio da Secretaria Nacional Antidrogas ano passado, ao analisar 2.007 vítimas de homicídio no Instituto Médico Legal (IML) paulista. Do total de pessoas assassinadas, 42% tinha consumido álcool e 39% apresentava índice superior a 0,6 grama por litro de sangue — limite a partir do qual a lei considera embriaguez. “Essa relação entre drogas e violência, que se verifica nos acidentes de trânsito, dentro de casa nas relações familiares, em brigas nas ruas, é mais do que conhecida. O que falta, além de um controle social, é dotar melhor a rede de saúde para tratar das pessoas dependentes”, diz Francisco Batista Júnior, presidente do Conselho Nacional de Saúde. Atendimentos relacionados a álcool e drogas são feitos desde 2002 pelos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPs).
Funcionamento precário Atualmente há 1.123 instituições do tipo no país. A cobertura é considerada razoável, o problema está no funcionamento. “Alguns até se destacam, mas temos que admitir que há grandes dificuldades, especialmente no que diz respeito à especialização dos profissionais para darem um atendimento satisfatório”, diz Júnior. Para Terra, o funcionamento dos CAPs está muito aquém do esperado. “Grande parte atua para diminuir as internações na rede, seguindo aquele método condenável de medicar o paciente e mandá-lo para casa depois de um tempo”, diz o presidente do Conass. Para João Carlos Dias, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria, os CAPs deveriam funcionar 24 horas por dia. “É comum as pessoas em tratamento necessitarem de atendimento fora do horário comercial”, afirma o médico. Ele destaca a dificuldade de acesso a terapias relacionadas ao consumo de drogas até para quem tem plano de saúde. “Pelos convênios, geralmente você pode ficar em uma UTI, que tem uma diária caríssima, o ano inteiro, mas só tem direito a 15 dias anuais para internação em hospital com fins de desintoxicação ou abstinência. Ou seja, temos uma cultura de menosprezar esses problemas”, critica Dias.
O gasto de R$ 4,8 bilhões com as vítimas da violência, segundo Júnior, do Conselho Nacional de Saúde, é ainda mais pesado para o governo porque diz respeito, na maioria das vezes, a serviços de média e alta complexidade. “São cirurgias, exames e outros procedimentos que, infelizmente, nós não temos disponíveis. Então, é preciso contratar serviços particulares. Veja que metade do orçamento do Ministério da Saúde em 2007 foi gasto com prestação de assistência privada”, ressalta Júnior. “Além do custo financeiro, há a implicação social, o sofrimento do paciente que precisa de um atendimento mais especializado que não existe no Sistema Único de Saúde.”
O Correio procurou a Assessoria de Imprensa do ministério, mas não houve retorno.
Editora: Ana Paula Macedo//
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Internacional / Quênia


Entenda a crise no Quênia

Odinga (E) acusa Kibaki (D) de fraude na eleição presidencial
A divulgação do resultado das eleições presidenciais do Quênia, realizadas no último dia 27 de dezembro, provocou protestos da oposição e mergulhou o país na pior onda de violência dos últimos anos.
Centenas de pessoas morreram ou ficaram feridas em confrontos em diversas cidades do país e dezenas de milhares foram obrigadas a deixar suas casas para fugir da violência.
A Comissão Eleitoral deu a vitória ao presidente, Mwai Kibaki, reeleito para um segundo mandato de cinco anos. No entanto, o principal candidato de oposição, Raila Odinga, contesta o resultado e afirma que houve fraude.
Entenda a crise desencadeada pelas eleições.

Qual a diferença desta eleição para as anteriores realizadas no Quênia?

O presidente Mwai Kibaki foi eleito em 2002 com a promessa de mudança, encerrando 40 anos de domínio de um único partido, o Kanu, no governo.
As eleições de 2002 foram amplamente elogiadas, depois de votações anteriores marcadas por alegações de irregularidades e violência étnica.
O presidente do Quênia na época, Daniel arap Moi, concordou em deixar o poder depois de 24 anos de governo. O candidato apoiado pelo presidente também aceitou a derrota.
No entanto, nas eleições atuais a impressão é de que o Quênia retrocedeu.
Observadores da União Européia criticaram o pleito e disseram que alguns dos resultados divulgados na capital, Nairóbi, eram diferentes dos apurados nos distritos eleitorais. Em algumas regiões, o número de votos foi maior do que o número de eleitores registrados.

Que papel a questão étnica teve no processo eleitoral?

A política queniana sempre foi muito influenciada pela questão étnica.
Os membros do grupo étnico de Odinga, o Luo, concentrados principalmente no oeste do país e nas favelas de Nairóbi, votaram em sua maioria no "seu" candidato.
Da mesma maneira, a maioria dos Kikuyus, que vivem principalmente na região central do Quênia, votou em Kibaki.
A corrupção ainda é comum no Quênia, o que leva muitas pessoas a acreditar que ter um parente no governo pode trazer benefícios diretos, como um emprego no serviço público.
Em algumas regiões do país, há confrontos entre Luos e Kikuyus.
Na década de 90, o partido Kanu foi acusado de incitar tensões étnicas e colocar seus grupos rivais uns contra os outros, mantendo-se desta maneira no poder.

Como é a vida no Quênia?

O Quênia é a economia mais desenvolvida do Leste da África e é famoso entre os turistas por suas reservas e praias no Oceano Índico.
O país faz fronteira com vizinhos mergulhados em conflitos, como a Somália, a Etiópia e o Sudão.
Durante o primeiro mandato de Kibaki, a economia do país cresceu de maneira estável, mas muitos quenianos ainda não foram beneficiados por esse crescimento.
Nas favelas superlotadas de Nairóbi, os moradores são obrigados a conviver com gangues violentas. As condições sanitárias são precárias. Não há esgotos, e os banheiros são substituídos por sacos plásticos, depois jogados pela janela.
Essas são algumas das pessoas que esperavam que Odinga trouxesse mudanças para o país. Essas pessoas afirmam que Kibaki não manteve sua promessa de acabar com a corrupção, um problema que há anos atrasa o desenvolvimento do Quênia.

O que deve acontecer a partir de agora?

Odinga convocou uma grande manifestação em Nairóbi para esta quinta-feira. O candidato e seus apoiadores esperam ser conduzidos ao poder pela força do povo nas ruas.
No entanto, as autoridades já estão em alerta na capital e deverão reforçar a segurança.
Odinga tem também a opção de entrar com um recurso legal contra o resultado das eleições. Mas como Kibaki foi empossado imediatamente após a divulgação do resultado oficial, são poucas as chances de que essa alternativa trouxesse resultados para o candidato derrotado.

Qual a posição da comunidade internacional?

A pressão internacional foi crucial para que o ex-presidente Daniel arap Moi deixasse o poder após as eleições de 2002.
O Fundo Monetário Internacional suspendeu a ajuda financeira ao país devido à preocupação com a corrupção.
A União Européia e a Grã-Bretanha criticaram o processo eleitoral. Os Estados Unidos, que já receberam algumas vezes ajuda do governo queniano em sua luta contra extremistas islâmicos na vizinha Somália, fizeram críticas menos veementes.
A pressão internacional sobre o Quênia só vai ter resultado se as principais potências mundiais se unirem e estiverem realmente determinadas a agir.

Meio Ambiente

29/01/2008 - 08h58

Bush pede à China e à Índia redução das emissões carbônicas
da Folha Online

O presidente americano, George W. Bush, declarou nesta segunda-feira que está comprometido com a luta contra os gases provocadores do efeito estufa, desde que China e Índia façam o mesmo.
"Os Estados Unidos se comprometem a reforçar sua segurança energética e a lutar contra a mudança climática mundial", declarou, no discurso sobre o Estado da União.
"Vamos criar um novo fundo internacional para a energia limpa, para ajudar os países em desenvolvimento, como Índia e China, a usarem fontes de energia limpa", acrescentou Bush, diante do Congresso.
Este é o primeiro sinal de que o governo dos EUA podem aderir aos acordos mundiais pelo meio ambiente.
Em dezembro, os Estados Unidos ficaram sozinhos em sua posição sobre as metas de emissão de poluentes após negociações tensas em Bali (Indonésia).
Representantes de 190 países debateram durante 13 dias, durante a Conferência da ONU sobre Mudança Climática, as bases das negociações que se desenvolverão entre 2008 e 2009. O objetivo foi estabelecer um novo acordo contra a mudança climática, para o período pós-Kyoto, a partir de 2012.
"Tentemos um acordo internacional que seja capaz de desacelerar, deter e, no final das contas, reverter o aumento dos gases provocadores do efeito estufa", completou Bush.
O presidente dos EUA ressaltou, porém, que "este acordo só será eficaz se incluir o compromisso das principais economias mundiais e se nenhuma delas fugir".
Até agora, os EUA rejeitaram a proposta de acordo porque queriam um compromisso maior por parte dos países em desenvolvimento.
Depois da reunião em Bali, foi acordado que o processo de negociação internacional para reforçar a luta contra a mudança climática a partir de 2012 deve começar, no máximo, entre março e abril de 2008.
Um novo acordo para o período pós-Kyoto deve ficar pronto até 2009, para que os países tenham tempo de ratificá-lo.
Com France Presse

IPCC _ Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas

Entenda o que é o IPCC e suas conclusões

Ao longo de 2007, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se tornou uma das referências mais citadas nas discussões sobre mudança climática. O órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou quatro capítulos que, juntos, formam um relatório completo sobre o aquecimento global hoje.
O documento gerou tanta repercussão que, no fim do ano, o comitê de premiação do Nobel decidiu dedicar o honroso Prêmio Nobel da Paz ao IPCC - junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore -, por seu trabalho de conscientização da comunidade e dos líderes internacionais para o problema e as conseqüências da mudança climática.
Entenda algumas das principais questões envolvendo o IPCC e suas descobertas:
O que é o IPCC?

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) é um órgão composto por delegações de 130 governos para prover avaliações regulares sobre a mudança climática. Nasceu em 1988, da percepção de que a ação humana poderia estar exercendo uma forte influência sobre o clima do planeta e que é necessário acompanhar esse processo.
Desde então, o IPCC tem publicado diversos documentos e pareceres técnicos. O primeiro Relatório de Avaliação sobre o Meio Ambiente (Assessment Report, ou simplesmente AR) foi publicado em 1990 e reuniu argumentos em favor da criação da Convenção do Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima (em inglês, UNFCC), a instância em que os governo negociam políticas referentes à mudança climática.
O segundo relatório do IPCC foi publicado em 1995 e acrescentou ainda mais elementos às discussões que resultaram na adoção do Protocolo de Kyoto dois anos depois, graças ao trabalho da UNFCC. O terceiro relatório do IPCC foi publicado em 2001. Em 2007, o grupo está publicando seu quarto grande relatório.
Desde o primeiro relatório, e isso foi válido também para 2007, o trabalho do IPCC é publicado em quatro etapas e é produzido por três grupos de trabalho.
O primeiro grupo é responsável pelo primeiro capítulo, que reúne evidências científicas de que a mudança climática se deve à ação do homem (neste ano, foi publicado em fevereiro); o segundo trata das conseqüências da mudança climática para o meio ambiente e para a saúde humana (o deste ano, foi publicado em abril); e o terceiro estuda maneiras de combater a mudança climática e prover alternativas de adaptação das populações (publicado em maio). Um quarto capítulo sintetiza as conclusões dos anteriores (publicado em novembro).
É importante notar que o IPCC não realiza pesquisas científicas, mas avalia as investigações existentes. Os diversos governos envolvidos recebem rascunhos dos estudos com meses de antecedência, para que façam comentários, sugiram mudanças ou aportem novos dados aos textos.
Por que só agora o IPCC gerou tanta repercussão?

Desde a criação do grupo, neste ano, pela primeira vez, os cientistas reunidos no IPCC demonstraram tanta confiança em que a mudança climática se deve à ação humana, sobretudo através da emissão de gases como o dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e metano (CH4), que causam o efeito estufa.
Por falta de dados, o IPCC ainda não pode dar esta suposição como certa. Mas os estudos publicados e analisados permitiram ao órgão qualificá-la como "muito provável" (ou seja, com mais de 90% de certeza). No relatório de 2001, o IPCC considerou essa hipótese apenas como "provável" (com mais de 66% de certeza).
O IPCC concluiu ainda que a ação humana é provavelmente a maior responsável pelo aquecimento global nos últimos 50 anos, e que os efeitos desta influência se estendem a outros aspectos do clima, como elevação da temperatura dos oceanos, variações extremas de temperatura e até padrões dos ventos.Que outras conclusões importantes tirou o IPCC?
O IPCC estima que até o fim deste século a temperatura da Terra deve subir entre 1,8ºC e 4ºC, o que aumentaria a intensidade de tufões e secas. Nesse cenário, um terço das espécies do planeta estaria ameaçada. Populações estariam mais vulneráveis a doenças e desnutrição.
O grupo também calcula que o derretimento das camadas polares pode fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100, fazendo desaparecer pequenas ilhas e obrigando centenas de milhares de pessoas a engrossar o fluxo dos chamados "refugiados ambientais" - pessoas que são obrigadas a deixar o local onde vivem em conseqüência da piora do meio ambiente.
A estimativa do IPCC é de que mais de 1 bilhão de pessoas poderia ficar sem água potável por conta do derretimento do gelo no topo de cordilheiras importantes, como o Himalaia e os Andes.
Essas cordilheiras geladas servem como 'depósitos naturais' que armazenam a água da chuva e a liberam gradualmente, garantindo um abastecimento constante dos rios que sustentam populações ribeirinhas.
Para o IPCC, os países poderiam diminuir os efeitos maléficos do aquecimento global estabilizando em um patamar razoável as emissões de carbono até 2030 - e isto custaria 3% do PIB mundial.Há partes sobre o Brasil nos relatórios do IPCC?
Em seu segundo relatório, o IPCC alerta que partes da Amazônia podem virar savana. Em entrevistas com jornalistas, cientistas disseram que entre 10% e 25% da floresta poderia desaparecer até 2080. O órgão concluiu que existe uma possibilidade de 50% de que a maior floresta tropical do mundo se transforme parcialmente em cerrado.
Há riscos também para o Nordeste brasileiro, que poderia ver, no pior cenário, até 75% de suas fontes de água desaparecerem até 2050. Os manguezais também seriam afetados pela elevação do nível da água.
Entretanto, o IPCC tem sublinhado a falta de dados patente em países emergentes e menos desenvolvidos. Como resultado, as conclusões do grupo são menos incisivas nas chamadas "questões regionais".
As conclusões do IPCC sofrem influência política?

O IPCC procura manter seu perfil cientifico, mas sofre pressões políticas. Não tanto nos capítulos científicos, mas principalmente em resumos destinados aos formuladores de políticas públicas, divulgados junto com os pareceres.
Países como os Estados Unidos e a China, que estão entre os maiores poluidores do mundo, em geral exercem influência para apresentar a sua versão sobre os problemas e conclusões sobre o aquecimento. Como estes documentos também são revisados pelos governos, a síntese é, antes de tudo, um retrato do que todos os países, indistintamente, concordam.
Alguns pesquisadores do IPCC condenam este tipo de influência, mas muitos consideram legítimos os lobbies nacionais, desde que eles sejam defendidos pelos diplomatas dos governos, e não pelos cientistas.
Até que ponto o relatório do IPCC pode ter implicações políticas?

É difícil medir o impacto político efetivo do relatório e do processo. O que é possível afirmar é que a repercussão das conclusões do IPCC e a ampla cobertura que a mídia em todo o mundo tem dado ao assunto, especialmente por causa do trabalho do grupo, colocou definitivamente a mudança climática entre as grandes questões mundiais e um dosprinciapis temas da agenda política em diversos países.
Espera-se também que o relatório de 2007 reforce a necessidade de compromissos internacionais práticos para combater a mudança climática, da mesma maneira que o terceiro relatório do IPCC, publicado em 1995, desembocou no Protocolo de Kyoto, de 1997.
Em 2007, a quarta avaliação do IPCC é concluída menos de um mês antes de uma reunião da UNFCC. A pesquisadora brasileira Thelma Krug, que coordena um dos grupos de trabalho do IPCC, disse que discursos que não citem as conclusões do IPCC serão "exceção" no encontro, que ocorrerá em Bali, na Indonésia, e deverá definir ações globais que deverão ser tomadas depois que o protocolo de Kyoto chegar ao fim, em 2012.

BBC Brasil
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ABERTURA


ESTRÉIA!


A partir de hoje as notícias do dia-a-dia, tão caras a concorrentes de concursos e vestibulares, serão aqui discutidas e/ ou no mínimo divulgadas, com o objetivo maior de facilitar o acesso ao conhecimento, democratizar o tempo de estudo gasto a esse novo espaço de especulação: a atualidade.


O que pode ser tudo do mundo e nada dele.

Assim, no dia 31 de janeiro de 2008, o espaço se abre a circulação do saber.


Bem vindos!


MIchelle Vilardi